"Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas" (...) "Se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado"Tiago 2.1,9
Você se considera uma pessoa justa? Você se opõe à discriminação (acepção de pessoas)? É possível que a maioria das pessoas goste de pensar a respeito de si mesma como imparcial e justa. A verdade, porém, é que não somos imparciais e justos como pensamos.
Temos preferências, temos "zonas de conforto" para interagir com outras pessoas. Temos mais facilidade de ter comunhão com pessoas "do nosso próprio círculo" do que com as de fora. Mas será que isso reflete a vontade de Deus para nós? E mais ainda: como podemos reagir a essa tendência?
É óbvio que Tiago, ao escrever à Igreja na dispersão, percebe a tendência à discriminação, mesmo no meio dos cristãos. Para ele, a discriminação é um elemento impeditivo para a maturidade cristã.
No primeiro capítulo de sua carta, Tiago vinha falando sobre a "religião pura". Agora ele parece afirmar que, além de visitar os órfãos e a viúvas, e de "guardar-se incontaminado do mundo", o/a cristão/ã deveria também resistir a toda forma de discriminação ou de acepção de pessoas.
Em pleno século 21 nos deparamos com um verdadeiro genocídio de negros e pobres marginalizados pela sociedade e estigmatizados por um "poder público" que, ao invés de dar proteção, mata, estermina como nos tempos das senzalas e pós-abolição quando todo o investimento no poder bélico do Estado visava tão somente "coibir" a "vagabundagem" daqueles que eles diziam ter alforriado. Desde aquela época "os capoeiras", por exemplo, eram considerados como marginais, vagabundos e desordeiros da "ordem pública". Hoje, porém, apesar das conquistas adquiridas por esse povo sofrido, resistente e lutador que é o povo negro, a coisa ganhou uma roupagem, uma maquiagem e uma dimensão bem diferentes e maiores, embora a essência continue a mesma: DISCRIMINAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA-RACIAL!!!
Todos os dias são vistos e tratados por policiais como bandidos em potencial. Infelizmente é esse o olhar da maioria dos policiais que, ao adentrarem em nossos bairros, só conseguem ver em sua frente "suspeitos". Ou seja, "negros, mal vestidos e pobres moradores de periferia". Devemos esse estígma, também, à massificação de uma certa imprensa midiática cuja abordagem chega a ser sádica, desumana, discriminatória, sórdida mesmo, no que tange ao trato e o "modus operandis" de negros e pobres.
Mas o que vemos, a cada dia, é que ESTAMOS SEMPRE NA MIRA DE QUEM DEVERIA DAR PROTEÇÃO!
“Nosso desejo é que neste novembro negro, ecoem em todas as igrejas as boas novas: de inclusão com respeito às diferenças; de igualdade de oportunidades sem preconceito e discriminação racial; de inconformismo com o destino que se tem dado às crianças e juventude negras; e, novas de boa vontade para construção de políticas sócios educacionais inclusivas”.
Joel Ribeiro é Pr da Assembléia de Deus ministério de Tietê, Rua: Vila Nova 1279 – B.São Pedro
Caro amigo e companheiro,
ResponderExcluirPr. Joel Ribeiro
A Paz do Senhor!
Parabéns pelo texto de exortação e também alerta à Igreja do Senhor.
Na igreja de Jesus Cristo, por uma questão de vocação eterna e também pelos mandamentos bíblico, jamais isso poderia ocorrer.
Oremos e façamos a nossa parte/
Em tempo:
Agora sim, o título do post está beleza! rsrs
Parabéns! Agora vc. vai virar pastor blogueiro na marra! rsrsrs
Um grande abrsaço!
Seu conservo em Cristo,
Pr. Carlos Roberto