quarta-feira, 22 de setembro de 2010
















SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgar a fama em nome de Deus. Contaria que já presenciei o desespero de alguns que, tendo almejado se destacar como referenciais de sua geração, vieram a descer do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores de algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas, e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta, sem o glamour do mundo, a preferirem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor em vez de desejarem os louros da glória humana.

SE EU FOSSE MAIS VELHO…
Eu alertaria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais sobre o perigo de chegar ao topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria que fugissem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapé de página vem de uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contato pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria que fossem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13, 17.)


SE EU FOSSE MAIS VELHO

Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e dizendo que não adianta se apressar nos primeiros anos. Contaria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e seus filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já estavam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de ler livros que não os úteis ao ministério, de curtir a sua mulher e de praticar algum esporte. Eu pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que um pastor ou evangelista pode ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar a poesia e de cantar canções de ninar. Enfim, perder a alma!

SE EU FOSSE MAIS VELHO…

Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual nem as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos que muitos acreditam superungidos passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua superespiritualidade em megaeventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam em seus aposentos para assistirem a filmes na televisão e logo depois sobem às plataformas com o ar de santos da hora. Não hesitaria em alardear que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.
SE EU FOSSE MAIS VELHO
Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Muitos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não tinham amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Eu incentivaria os mais jovens a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.


SE EU FOSSE MAIS VELHO

Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha, lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitavam ao ridículo de investigarem a boca umas das outras e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade com ouro, saíam proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual e ensinaram às mulheres a vigiarem mais durante a menstruação por haver demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do evangelho, à doutrina dos apóstolos; que não deixassem de pregar a Cruz do Calvário.
SE EU FOSSE MAIS VELHO…
Eu diria aos jovens que não procurassem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria que não ficassem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não havermos ensinado com a destreza de Paulo, ou nos portado com a ousadia de Pedro, ou escrito com o mesmo amor de João. Teremos de prestar contas ao Senhor apenas por não termos vivido nossa própria identidade.


SE EU FOSSE MAIS VELHO…
Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que Ele tem para fazer por meio de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente, falaria que na velhice muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e que não escolheram a melhor parte, como fez Maria.
Eu deveria ter esperado para dizer essas coisas quando estivesse mais velho. Por impetuosidade, acabei dizendo antes do tempo. Contudo, acredito que não me arrependerei de tê-las dito agora
Enviado por João Batista ( Diácono – Assembléia de Deus ministério de Tietê )

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Raíz Coral: Dê o seu melhor

AMPLIAR A TENDA É = SONHAR COM O FUTURO

AMPLIAR= FALA DE CONSTRUIR E ISTO GERA ESFORÇOS:FÍSICOS, GESTÃO DE PESSOAS,INVESTIMENTOS FINANCEIROS, PLANEJAMENTOS ETC..
I- É FAZER REALIZAÇÕES QUE HUMANAMENTE SERIAM IMPOSSÍVEIS:

1.1) Os sonhos de José e o favoritismo de seu pai foram os
ingrediente de uma trama incitado pelos seus irmãos que o
levou à condição de escravo no Egito.

1.2) O versículo descreve que o fato de Israel (Jacó) gostar mais de
José estava ligado com a questão dele ter nascido em sua
velhice.
1.3) Abraão sai do meio da parentela, tinha idade avançada e uma
mulher estéril
1.4 ) Jacó vai pro desafio também tem um filho na sua velhice.
1.5 ) Raquel morre para dar a Luz a Benjamin – ampliação requer
sacrifícios
II – AMPLIAR É TER QUE APRENDER A CONVIVER COM AS DIFERENÇAS E COM OS INDIFERENTES
a) Ora, Israel gostava mais de José do que de qualquer outro filho, porque lhe havia nascido em sua velhice; por isso mandou fazer para ele uma túnica longa.
Como prova concreta de favoritismo ao filho, Israel deu-lhe uma túnica, que possivelmente tinha mangas longas e se estendia até os tornozelos, que significa punhos ou tornozelos1. As túnicas dos trabalhadores eram curtas, pois não podiam atrapalhar no ofício rural dos homens

Em outras palavras, Jacó representava que José não tinha de trabalhar como os outros.

III - AS VEZES OS SONHOS TE TRAZEM DESCONFORTOS E TE ENSINAM A VIVER CONTRA A LÓGICA.

3.1 O MAIS NOVO FAZ GESTÃO DOS MAIS VELHOS
SERIA MAIOR QUE O SOL E A LUA – PAI / MÃE
ESTRELAS / SEUS IRMÃOS
"Ouçam o sonho que tive", disse-lhes.:
José chama a atenção de seus ouvintes, sua família, e dá início a história.
"Estávamos amarrando os feixes de trigo no campo, quando o meu feixe se levantou e ficou em pé, e os seus feixes se ajuntaram ao redor do meu e se curvaram diante dele."
Em sua história, seu feixe é reverenciado pelos feixes de trigo de seus irmãos. Sendo ele o 11º irmão de uma família de doze irmãos (homens), seus irmãos não receberam a história como possivelmente José gostaria, visto que ouvir do irmão mais novo que um dia os mais velhos se curvariam diante dele não é agradável, especialmente em uma cultura que zela pelos privilégios dos primeiros concebidos.

domingo, 19 de setembro de 2010

SETE DESCULPAS PELA NEGLIGÊNCIA NO DEVER

1 - INCOMPETÊNCIA PESSOAL
Êx 3:11; Êx 4:1; Êx 4:10

2 - POSIÇÃO SOCIAL INFERIOR
Jz 6:15

3 - DIFICULDADES NA INCUMBÊNCIA
Pv 22:13

4 - FRAQUEZA PESSOAL
Jr 1:6, Jr 1:7

5 - A SEVERIDADE DO SENHOR
Mt 25:24;Mt 25:25

6 - NÃO RECONHECER A NECESSIDADE
Mt 25:44; Mt 25:45

7 - A PRESSÃO DOS NEGÓCIOS
Lc 14:18; Lc 14:19; Lc 14:20
Ver tb: Êx 6:30, Mt 20:7, Lc 9:59, Lc 19:21, At 9:13

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Até aqui nos ajudou o Senhor

Até aqui nos ajudou o Senhor
Texto Base:I Sam 7:12
Introdução: Jamais se esqueçer das bênçãos de Deus.Devemos garantir que as vitórias que Deus nos dá jamais serão esquecidas
Ebenézer= Significa - Pedra de Ajuda.
I - Aquela Pedra era um Marco de Vitória
Depois que Samuel levantou aquela pedra, todas as vezes que as pessoas passavam por aquele lugar, ao olhar para ela, lembravam-se que foi ali que os filisteus foram definitivamente derrotados nos tempos de Samuel:"...e nunca mais vieram aos termos de Israel, porquanto foi a mão do Senhor contra os filisteus todos os dias de Samuel" vs 13.
Deus não se arrepende das bênçãos que ele nos dá Rom 11:29.
Marcos de vitórias são registros que só nos foram possíveis mediante a graça de Deus, tais como um diploma importante conquistado, um imóvel registrado,um carro quitado ou comprado a vista,um casamento realizado, um filho que nasceu, uma viagem missionária, uma missão realizada, um ministério consumado,uma ajuda relevante ao próximo,uma pessoa resgatada,uma pessoa liberta etc...
II- Aquela Pedra era um Altar de Gratidão
Ao passar por aquele lugar as pessoas também iriam se lembrar que foi Deus quem expulsou os filisteus, com seus raios e trovôes.
Muitas pessoas vivem reclamando da vida e de Deus,pois, se esquecem facilmente o quanto o Senhor tem feito por elas, e se tornam amargas, insatisfeitas e ingratas.
III - Aquela Pedra era um Trampolim da Fé
Ao olhar para aquela pedra, o povo de Israel podia crer que o Deus que os havia livrado dos inimigos nos dias de Samuel podia também livrá-los em seus dias.
As implicações de quem tem posto a mão no arado

Texto Biblico:Lucas 9:62
Introdução:Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil. Nesta metáfora Jesus nos ensina algo significativo:"quem coloca a mão no arado não olha para trás porque?"

I - Sabe que existe pela frente muito trabalho.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de arar a terra. Jesus faz esta comparação para quem quer seguir e ser cidadão do Reino de Deus.Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é interminável, nada é fácil. Então ser cristão sem trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus.É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos terrenos pedregosos que encontramos.

Na vida do cristão não há espaço para a ociosidade, somos chamados para trabalhar, o arado já está em movimento temos muito que fazer.
Os campos presicam ser semeados quem está disposto? I Cor 15:10

II - Estabelece metas definidas para se cumprir

Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de muita atenção no trabalho,não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiarmos e atingirmos. Da mesma forma na vida cristã quem vive sem meta não chega a lugar nenhum. Só atinge o alvo e completa a carreira quem estabelece metas definidas na vida.

Temos alguns exemplos bíblicos de pessoas que não tiveram metas na sua vida, embora chamadas por Deus.

Exs:
Saul foi um Rei sem propósito por isto teve um reinado fracassado.
Sansão outro também por não ter metas na vida, terminou os seus dias, como cavalo virando pedra de moinho; sendo humilhado pelos filisteus.
Judas viveu com Jesus mas, não aprendeu a ter propósito, vendeu-o por trinta moedas de prata.
Vamos firmar as nossas metas diante de Deus para que possamos chegar ao nosso alvo estabelecido pelo Senhor
III - Não olha pelo que se fez; mas ainda o que está por fazer
No reino de Deus não há vagas para aposentados.No entanto irmãos que colocaram a mão no arado; lançaram-se ao trabalho de coração, buscando sempre mais buscar a vontade de Deus. Ne 6:1-3; Fp 3:14;Jo:6. Olhar para trás o que foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas pensar no que temos a fazer nos desafia. E o que é a nossa vida senão um grande desafio?
Pr Joel Ribeiro
Contato: 0xx 15 3282.8621